sábado, 10 de maio de 2008

CAMISA DE FLANELA...


fui um adolescente ocasionalmente com ideias muito próprias. usava os cabelos compridos, vestia-me com as calças rotas e usava a famosa camisa de flanela, que tanto sucesso fez nos anos 90.
andava nas ruas quase sempre perdido em pensamentos, que por vezes ainda hoje me atormentam. acho que de alguma maneira levava comigo uma rebeldia controlada e sempre escondida.
hoje que escrevo estas palavras, sinto que o meu mundo mudou, que as minhas ideias e sonhos já não são os mesmos, que a juventude foi-se como um vento ocasional de verão...hoje já não sou o mesmo...e como diria um dos últimos grandes poetas das camisas de flanela..."eles riem de mim porque sou diferente, eu rio deles porque são todos iguais."




____poeta vagabundo____

15 comentários:

Bichinho disse...

Beijo fantasma mas, bom...

Ana Maria disse...

Que olhares!
Navegando, fazendo minhas visitas;
te encontrei .
Dei umas lidas nos textos postados,
achei bom. Volto mais vezes.
Você tem alma de poeta.
Convido a visitar os blogs:
*Atelier dos Tapetes* e
*Atelier das Poesias*.
Desde já agradeço sua visita.

Flor de Liz disse...

Olá vim te agradecer sua visita em meu blog, volte sempre...
Olha eu sei bem como era este modismo, também tive várias faces e de estilos, ms valeu apena pois isso só me tornou quem sou hj uma pessoa de bem com a vida!!!!

tufa tau disse...

e rir faz tão bem...

Urban Cat disse...

Também vivi esses tempos, recordo-me deles com saudade. Foram bons tempos. Esta música...
Beijos Poeta

nOgS disse...

Mas, como eras diferente se usavas as mesmas camisas de flanela?
:P

é quase o mesmo que usar as mesmas camisas com o Ratinho atrás e os sapatinhos da Timberland agora nos anos 2000... com a diferença que essas de flanela até tinham uma certa piada.

Quanto ao pensamento, acredito que sejas:)
Além de diferente, muito especial.
Sabes, essa frase ... "eles riem de mim porque sou diferente, eu rio deles porque são todos iguais." era algo que pensava constantemente na minha adolescência e pós-adolescência.
Curioso.
Sim, eu também prefiro ser genuína do que apenas mais um corpo em movimento.

beijooo

Carla disse...

como entendo as tuas palavras...provavelmente partilhava os pensamentos vagabundos
obrigada pela visita
beijos

Alprazolam disse...

1º tá mal ter que deixar de ouvir um das melhores musicas de todos os tempos para escrever o comentário :D

2ºPost excelente, também eu tenho essa sensação, mas como todos os "amores de verão", também este me marcou de maneira decisiva e moldou a minha personalidade até hoje.

3ºÉ pá que saudades de Nirvana. Uma das melhores bandas do mundooooooo!! Eu era de outra tribo, os Góticos, mas a malta do grunge sempre foram uns catitas, sempre amigos do seu amigo e muito unidos, eu era mais biqueira de aço, cabelo pelas costas, e rock alternativo, deep sound, etc. Bons tempos, mas quando olho para as fotos não me reconheço lol

4ºFica aqui um presente onde eu me parti a rir com o tarado do Kurt Cobain todo pedrado a levar de um segurança: Aqui

...e a bebedeira neste entrevista também está demais: Aqui

Chinha disse...

Gostei.....

Aquele beijo sem ser vagabundo mas de uma

China

MEU DOCE AMOR disse...

Olá bela frase,sem dúvida.

Um beijinho doce e obrigada pela visita

Hoje sem amanhã disse...

Olá
mesmo que a juventude se vá, nós próprios ficamos com os nossos ideais ...e tudo o que vivemos condiciona o que vamos viver amanhã...

Adorei o teu blog :)

Eme disse...

Todos fomos. somos. e depois seremos. ai de nós. ainda bem que assim é, diferentes e marcantes. e o resto-tempos em memória- são o mundo especial que mais ninguém viveu e que nos enriquece. uma simples camisa de flanela diz-nos tanto e a outros não. não importa. somos mais ricos.

beijo para ti

mundo azul disse...

Gostei do seu texto!
Diferente ou igual...Na verdade, tudo é apenas construção!
Beijos e muita luz!

foryou disse...

Nirvana! ui :)

É bom ser diferente, eu gosto. Ter ideias próprias... decidir pela própria cabeça e não comer erva que nem carneirinho... é bom!
E gostei mesmo deste texto! Fez-me lembrar tanta coisa :)

Maria Quitéria disse...

Belo... Também usei camisas de flanela, jeans e suspensórios... a diferença era que os botões estavam sempre abertos mostrando seios fartos... Lembranças... A frase final me inspirou a um acróstico. Depois irei criar uma imagem e postar lá no meu canto. Andei meio fora do ar e retorno, aos poucos. Um beijo